KVELERTAK – “Meir”
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A regra geral é esta: depois de uma fantástica e célebre estreia, vem um período exigente de avaliação. Os Kvelertak espantaram o mundo com o seu black n’ roll barulhento e festivo e agora encontram-se na difícil tarefa de impressionar com “Meir” quem já os conhecia. Dizem que o segundo álbum é o mais difícil de uma carreira (especialmente quando o fazem depois de assinar pela gigante Roadrunner Records), mas esta turma norueguesa fez os esforços necessários para não reter fogo.
O maior trunfo para este segundo trabalho acaba por ser o mesmo do primeiro – a musicalidade a que as suas influências se estendem. Há aqui black metal, há punk rock, há riffs à Led Zeppelin, há uma festa de início ao fim. E totalmente cantado em norueguês, o que nos proporciona uma boa figura enquanto se tenta pronunciar e celebrar o refrão do single ‘Bruane brenn’, ou até de ‘Spring fra livet’ ou ‘Evig vandrar’. A festa dá-se no início e o rock mais clássico e certinho fica para o final, com ‘Undertro’, ‘Tordenbrak’ e ‘Kvelertak’ a assumirem o papel das faixas mais artísticas do quinteto norueguês. A produção cristalina e definida do ‘barulho’ que é “Meir” deve-se a Kurt Ballou, conhecido guitarrista e produtor dos norte-americanos Converge.
Vale a pena, é divertido e diferente. Mas isso também o primeiro álbum era.
// Nuno Bernardo
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País
Noruega
Membros
Erlend Hjelvik – Voz
Vidar Landa– Guitarra
Bjarte Lund Rolland – Guitarra
Maciek Ofstad – Guitarra
Marvin Nygaard – Baixo
Kjetil Gjermundrød – Bateria
Alinhamento
Åpenbaring | Spring fra livet | Trepan | Bruane brenn | Evig vandrar | Snilepisk | Sald Månelyst | Nekrokosmos | Undertro | Tordenbrak | Kvelertak
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