Banda: Meshuggah
Álbum: Koloss
Data de Lançamento: 23 de Março de 2012
Editora: Nuclear Blast Records
Género: Math Metal/Djent
País: Suécia
Membros:
Jens Kidman – Voz, Guitarras
Fredrik Thordendal – Guitarras, Teclados, Voz
Mårten Hagström – Guitarras, Voz
Dick Lövgren – Baixo
Tomas Haake – Bateria, Voz
01. I Am Colossus
02. The Demon’s Name Is Surveillance
03. Do Not Look Down
04. Behind The Sun
05. The Hurt That Finds You First
06. Marrow
07. Break Those Bones Whose Sinews Gave It Motion
08. Swarm
09. Demiurge
10. The Last Vigil
Os sempre monstruosos Meshuggah estão de regresso aos álbuns quatro anos depois de “ObZen”. Este é o sétimo álbum de uma experiente banda que se demonstra incansável em explorar o seu próprio som e de empilhar cuidados de composição em cada novo trabalho que lançam, cada vez mais alto. No entanto não significa que “Koloss” seja um passo em frente. Nem um passo atrás. Apenas diferente.
Aliás, diferente como tem sido todo o percurso da banda até aos dias de hoje. Este “Koloss” é uma boa prova de que os suecos conseguem lançar uma série de temas mais vagarosos (‘I Am Colossus’, ‘Do Not Look Down’) e combiná-los na perfeição com os minutos de velocidade de ‘The Demon’s Name Is Surveillance’, ‘Swarm’ ou ‘The Hurt That Finds You First’. E até em relação ao anterior “ObZen”, a banda mostra uma tendência de carregar menos vezes no acelerador em troca de riffs mais potentes. A disposição dos famosos contra-tempos da banda encontra-se excelente ao longo dos 55 minutos do disco, contrastando com os berrantes drops das guitarras de oito cordas quando todo o instrumental se sincroniza. Em faixas como ‘Behind The Sun’ ou o single ‘Break Those Bones Whose Sinews Gave It Motion’ verificamos uma espécie de best of de todas as potencialidades do quinteto, revelando uma forma invejável e fazendo-nos acreditar que melhor performance só ao vivo.
Pode não ser uma obra-prima, não constar no pódio dos melhores lançamentos da banda e nem sequer surpreender os fãs, mas não desiludem de certeza. E isso demonstra perfeitamente quão colossais são estes Meshuggah.
// Nuno Bernardo
Classificação: 87/100