MY DYING BRIDE – Evinta

Banda: My Dying Bride
Álbum: Evinta
Data de Lançamento: 30 de Maio de 2011
Editora: Peaceville Records
Género: Neoclassical/Darkwave
País: Inglaterra

Myspace | Facebook | last.fm

Membros:

Aaron Staintorphe – Voz
Os restantes membros efectivos da banda não participaram 

 Membros Convidados:

Jonny Maudling (BAL-SAGOTH) – Teclados
Lucie Roche – Voz Soprano
Alice Pembroke – Viola
Johan Baum – Violoncelo


Alinhamento:
Disco 1
01. In Your Dark Pavillion
02. You Are Not The One Who Loves Me
03. Of Lilies Bent With Tears
04. The Distance, Busy With Shadows
05. Of Sorry Eyes In March

Disco 2
01. Vanité Triomphante
02. That Dress And Summer Skin
03. And Then You Go
04. A Hand Of Awful Rewards

Os MY DYING BRIDE são uma banda que, pelos seus já 21 anos de carreira, soube criar e desenvolver uma corrente musical que tanto pelo prima pelo doom, como pelo death metal – e por vezes acrescentada uma boa dose gótica. Pioneiros desta corrente, ao lado dos igualmente britânicos ANATHEMA e PARADISE LOST, presenteiam-nos agora com “Evinta”, um álbum duplo que não é um álbum qualquer. Para então celebrar o 20º aniversário, atingido em 2010, o vocalista Aaron Staintorphe reservou para os fãs uma edição muito especial. Em nome do conjunto britânico, acabou por lançar mesmo aquilo que há muito desejava: um álbum de música clássica e negra.

Pegaram-se em várias melodias conhecidas de toda a sua carreira e foram-lhes dadas um feeling (ainda) mais melancólico, amavelmente acompanhados pela voz serena de Aaron e pela soprano Lucie Roche. Com grandes destaques e momentos nos quase 90 minutos de álbum, também facilmente se conseguem apontar as grandes lacunas do lançamento. A sua longa duração pode ser aborrecida, penosa e até infernal quando ouvido na íntegra por alguém que não conhece o trabalho da banda. Apenas um fã conseguirá distinguir melodias de temas antigos da banda presentes em “Evinta”, como Your River, She Is The Dark ou For You.

É uma excelente prenda para os fãs assumidos, é certo, mas também um péssimo cartão de visita para quem nunca antes escutou MY DYING BRIDE. Ainda assim, um álbum refrescante e destacado do resto da discografia. Senhor Aaron, agora é hora de voltar a fazer doom.

Deixo o resto à vossa guarda,
Nuno Bernardo

 Classificação: 73/100