Banda: Jorn
Álbum: Spirit Black
Lançamento: 2009
Género: Metal/Rock Progressivo
País: Noruega
Membros:
Jorn Lande – Vocal
Jgor Gianola – Guitarra
Tore Moren – Guitarra
Nic Angileri – Baixo
Willy Bendiksen – Baterista
Spirit Black
Alinhamento
- Spirit Black
- Below
- Road of the Cross
- The Last Revolution
- City Inbetweeen
- Rock And Roll Angel
- Burn Your Flame
- World Gone Mad
- I Walk Alone
Continuando na senda progressiva, com variantes oriundas do Rock e do Metal, sempre com uma competência e seriedade ímpares, venho apresentar-vos o novo álbum de Jorn Lande e da sua banda de nome Jorn, com o mais recente registo, Spirit Black. Antes de falar do álbum, gostava de elevar o Sr. Jorn Lande, porque quem alguma vez duvidou das capacidades e mestria deste excelente músico, ele faz questão de comprovar que se não está, deveria estar nos tops dos melhores vocalistas/compositores desta era musical. Em nove anos, Jorn Lande com o projecto Jorn lança nove álbuns, pelo meio contando com as participações em Avantasia, Ayreon e Masteplan, entre outros.
Em tempos em conversa, debati com um amigo quais as probabilidades de Jorn Lande voltar a subir aos palcos acompanhado de uma banda, depois do projecto anterior em Masterplan. Conclusão de ambos, será a falta de um conjunto sólido que continua a retirar o devido reconhecimento a Jorn Lande? Julgo que não. As novidades dos últimos tempos dão-no novamente em Masterplan para tournée e gravação de novo registo. De uma coisa nunca nos podemos esquecer, a grande fase em toda a história de Masterpaln foi a fase em que Jorn integrava a banda e nisso a crítica é unânime. Continuando à espera de novos desenvolvimentos, podemos apreciar a partir de dia 28 de Agosto, uma nova compilação que dá o nome de Dukebox.
Que dizer deste Spirit Black? Antes de tudo, referir que vou ter como referência o último trabalho da banda, o álbum Lonely Are The Brave, porque por muito que gostasse, não conheço (ainda) todo os trabalhos de Jorn. O meu gosto por Jorn remonta há pouco tempo atrás, coisa de três anos, e por isso não me sinto conhecedor de todo o trabalho tal como gostava, do que conheço, venero! Este álbum segue uma linha bem diferente do anterior, mais virado para Hard-Rock do que para aquele pujante Metal Progressivo do LATB. Jorn tem-nos habituado a constantes mutações na sua forma de fazer música e de composição, mostrando a pessoa multifacetada e as possibilidades abrangentes no que concerne à edição de registos discográficos. Sinceridade acima de tudo, vocalmente o álbum é irrepreensível e sem discussão neste aspecto, em termos musicais não tenho a visão de um excelente álbum, não diria banal (palavra forte), diria sim sem apresentar nada de novo. O álbum contem nove faixas, curtas na sua maioria e ficamos (fico) sem conseguir apontar um single, uma faixa que se destaque, porque verdadeiramente ela não existe.
Não fico impressionado pelo valor do álbum porque em tudo o que conheço de Jorn Lande, este posso considerar um trabalho normal, onde o obreiro do mesmo tenta uma abordagem diferente na forma de estar na música, não se apegando a um sentido e daí não sair. Desde a tocar Rock Progressivo entre Metal, ficando-se pelo simples Rock (não negando as origens, o pai também era músico), Jorn está cimentando o estatuto de suporte de um dos melhores vocalistas da actualidade, seja em que estilo ou género musical em que participe. Parafraseando um amigo “Se não soubesse que não era possível, diria que ele é o filho bastardo do Dio com o David Coverdale”, esta expressão diz tudo e concordo com ela a todos os níveis.
É um álbum a ouvir, sem dúvida, mas quem ouvir e lhe desagradar, não desanime, aprofunde mais o conhecimento sobre Jorn Lande e comprovará que “não só de uma fase vive um autor”. O álbum é simplista e não puxa a massas, é introspectivo e pouco revelador, mas sólido o suficiente para constar nas apreciações globais no que a música este ano diz respeito.
Bons Sons!
Cumprimentos,
Ricardo
Apreciação Pessoal: 8/10
Site Oficial: http://www.jornlande.com/
Myspace: http://www.myspace.com/realjorn
Metal Archives: http://www.metal-archives.com/band.php?id=3100
Que dizer deste Spirit Black? Antes de tudo, referir que vou ter como referência o último trabalho da banda, o álbum Lonely Are The Brave, porque por muito que gostasse, não conheço (ainda) todo os trabalhos de Jorn. O meu gosto por Jorn remonta há pouco tempo atrás, coisa de três anos, e por isso não me sinto conhecedor de todo o trabalho tal como gostava, do que conheço, venero! Este álbum segue uma linha bem diferente do anterior, mais virado para Hard-Rock do que para aquele pujante Metal Progressivo do LATB. Jorn tem-nos habituado a constantes mutações na sua forma de fazer música e de composição, mostrando a pessoa multifacetada e as possibilidades abrangentes no que concerne à edição de registos discográficos. Sinceridade acima de tudo, vocalmente o álbum é irrepreensível e sem discussão neste aspecto, em termos musicais não tenho a visão de um excelente álbum, não diria banal (palavra forte), diria sim sem apresentar nada de novo. O álbum contem nove faixas, curtas na sua maioria e ficamos (fico) sem conseguir apontar um single, uma faixa que se destaque, porque verdadeiramente ela não existe.
Não fico impressionado pelo valor do álbum porque em tudo o que conheço de Jorn Lande, este posso considerar um trabalho normal, onde o obreiro do mesmo tenta uma abordagem diferente na forma de estar na música, não se apegando a um sentido e daí não sair. Desde a tocar Rock Progressivo entre Metal, ficando-se pelo simples Rock (não negando as origens, o pai também era músico), Jorn está cimentando o estatuto de suporte de um dos melhores vocalistas da actualidade, seja em que estilo ou género musical em que participe. Parafraseando um amigo “Se não soubesse que não era possível, diria que ele é o filho bastardo do Dio com o David Coverdale”, esta expressão diz tudo e concordo com ela a todos os níveis.
É um álbum a ouvir, sem dúvida, mas quem ouvir e lhe desagradar, não desanime, aprofunde mais o conhecimento sobre Jorn Lande e comprovará que “não só de uma fase vive um autor”. O álbum é simplista e não puxa a massas, é introspectivo e pouco revelador, mas sólido o suficiente para constar nas apreciações globais no que a música este ano diz respeito.
Bons Sons!
Cumprimentos, Ricardo
Apreciação Pessoal: 8/10
Site Oficial: http://www.jornlande.com/
Myspace: http://www.myspace.com/realjorn
Metal Archives: http://www.metal-archives.com/band.php?id=3100 |