Naturalmente o metal tem papel de destaque no cartaz mas, há semelhança do ano passado, há incursões bem curiosas um pouco por todo o cartaz.
Os vinte anos da maior demonstração de metal extremo existente neste fim de Europa prometia alguns dos melhores concertos que passaram na vila de Barroselas nos últimos anos.
O Cave 45 recebeu a segunda edição do North Dissonant Voices, numa ousada tentativa de conciliar o black metal "tradicional" com uma série de experimentações do género.
O terceiro Reverence Valada representava uma assinalável (ainda que não radical) divergência no programa quando comparado com as duas edições anteriores.
Motivos de sobra para visitar um dos mais desafiantes festivais portugueses, física e artisticamente falando.
A verdadeira apoteose de “Drunfos” berrado em plenos pulmões ficará como um inolvidável momento definitivo do SMSF. Não só do sétimo, entenda-se.
As Reverence Underground Sessions foram o pretexto para uma dupla paragem da Bizarra Locomotiva pelo Sabotage em Lisboa.
Afinal Mão Morta continua a ter sucesso onde a maioria falha e a vontade de experimentar continua a ser o norte do trintão colectivo de Braga. Ainda bem.
No Reverence nem tudo é bom. Mas quase tudo é feito com cuidado e as apostas nunca são por acaso. Se houve momentos ao lado, também houve concertos perfeitos onde tudo se conjugou.
A antevisão do Reverence Festival Valada traz dez motivos para comparecer e ainda uma dúzia de bandas pelas quais não deves ficar pela tenda. É já esta semana.