RS: Em primeiro lugar contem-nos quando, onde e como surgiram os Moe’s Implosion?
Moe’s Implosion: Os Moe’s Implosion nascem em 2005 no Montijo. Frequentávamos a mesma escola e descobrimos que partilhávamos o mesmo gosto em música, foi assim que nos conhecemos. A partir daí trocaram-se CDs, ouvimos música juntos e surge uma enorme vontade de começar tocar e de fazer música. Meses depois começámos a ensaiar e dar concertos e temos continuado até hoje.
RS: E de onde surgiu o nome Moe’s Implosion?
MI: Tivemos uma proposta para tocar pouco tempo depois de começarmos a ensaiar. Nessa altura nem nome tínhamos. Juntámos numa lista várias palavras soltas, depois juntamos algumas até termos alguns nomes. Levámos essa lista para a nossa escola e os nomes foram votados pelos nossos amigos, foram eles que escolheram Moe’s Implosion.
RS: Quais as vossas principais fontes de inspiração? E influências musicais?
MI: Sobre as influências musicais, nós ouvimos muita música e tudo serve como referência. Na verdade a música que mais te marca é sem dúvida aquela que descobres quando és mais novo e acho que isso se mantém entre nós. No entanto estamos sempre a descobrir músicas novas e novos meios para a fazer, isso é para além de influência é um desafio para nós. O tempo que passamos juntos a ensaiar e a improvisar é uma parte importante de nós como banda, somos pessoas com influências bastante diversas e usamos esse tempo para nos darmos a conhecer uns aos outros. Só assim é que vamos conseguir ter alguma diversidade na composição e é isso que nos alimenta enquanto banda. A nossa inspiração não se resume apenas à música que ouvimos, gostamos de trazer para a nossa música coisas que nos inspiram como pessoas. Seja um filme que tenhamos visto, um livro que tenhamos lido ou um momento que tenhamos vivido. São várias as experiências que tentamos passar na nossa música, só assim é que ela pode ser realmente única e nossa.
RS: Em termos discográficos. O que é que os Moe’s Implosion já gravaram até ao momento?
MI: Até ao momento editamos o nosso primeiro EP “Morning Wood”, foi gravado em 2007 nos BlackSheep Studio com o Makoto Yagyu. Agora acabámos de gravar o nosso primeiro álbum e estamos a terminar a fase das misturas. Vai sair este ano e podem esperar algumas surpresas. Convidámos alguns amigos para participarem no disco e trouxeram um novo tipo de sonoridade que nós não estávamos à espera. Foi uma agradável surpresa!
RS: Quais foram os artistas com quem mais gostaram de partilhar o palco?
MI: A banda que mais gostámos de tocar foi sem dúvida Chemical Wire. Também gostámos de partilhar o palco com os Men Eater, Riding Pânico e os Linda Martini. São bandas que têm uma maneira de ver a música e os concertos como a nossa, esforçam-se ao máximo para dar sempre o melhor concerto possível. São bandas que, como nós, o que mais lhes interessa é dar um bom concerto e saber que o público volta para casa satisfeito.
RS: Que planos têm para o futuro? E para o presente?
MI: Vamos lançar o nosso álbum e vamos promovê-lo ainda este ano. Enquanto isso não acontece vamos lançar algumas surpresas por isso fiquem atentos à nossa página do facebook! (www.facebook.com/moesimplosion) Agora estamos a agendar vários concertos pelo país fora. Confirmados estão dois concertos em Setúbal, dia 21 de Maio com Men Eater na Capricho e dia 28 de Maio com Lydia Sleep no ADN. Ainda voltamos a Lisboa para tocar no Musicbox com O Bisonte no dia 30 de Junho.
RS: Obrigado pela entrevista e boa sorte!