Deixam-nos em mãos mais um registo de grandes proporções, seja em atmosfera, duração ou qualidade. É mantido o espírito do antecessor, mas existe um avanço estilístico na sanidade dos britânicos.
Negrume. Fúria. Sufoco. Uma ode à atmosfera mais fria e mórbida que possam imaginar.
Uma das maiores virtudes deste disco é manter uma energia constante de vibrantes e positivas emoções, dando ao ouvinte aquela sensação de ter nas mãos todo o poder do rock.
Ainda que as suas influências sejam um pouco evidentes, a sua mistura distancia-se dos seus pares. Saber recriar com esta qualidade é, por vezes, melhor que inventar.
DEAD CAN DANCE Anastasis [CD – PIAS Recordings – 13 Ag. 2012] O ano de 2012 ficou marcado por (alguns) momentos...
É difícil prever de onde sai tanta energia ao fim dos vinte anos de carreira mais curtos da história, mas sempre que a guitarra de Aalto se faz ouvir e Niinimaa pega o microfone... é isto.
Exactamente aquilo que se pode esperar de um bom disco de grind: um estardalhaço de som pronto a destruir o mundo... porque se depender dos Blockheads, o mundo está mesmo morto.
"Vertikal" é então o diamante que ficou por lapidar nas ideias de "Eternal Kingdom", resultando talvez num dos melhores discos do ano.
Se ainda há pouco tempo estes Riverside eram uma promessa no seu país, então realmente o tempo voou para nos confirmar que não há muitas bandas do género acima dos próprios.
Podem não oferecer o som mais original de sempre, mas estão reunidas algumas condições para se tornarem um símbolo do rock moderno algarvio.