"Vertikal" é então o diamante que ficou por lapidar nas ideias de "Eternal Kingdom", resultando talvez num dos melhores discos do ano.
Se ainda há pouco tempo estes Riverside eram uma promessa no seu país, então realmente o tempo voou para nos confirmar que não há muitas bandas do género acima dos próprios.
Podem não oferecer o som mais original de sempre, mas estão reunidas algumas condições para se tornarem um símbolo do rock moderno algarvio.
Uma transição para os palcos do continente deveria oferecer uma maior experiência e uma maior capacidade de composição e concretização das ideias. Exigem-se mais momentos memoráveis para que o resultado seja mais épico.
Para fãs da banda, o que é feito aqui não surge com surpresa. Ainda que um passo em frente em relação ao já fabuloso “The Great Misdirect”, este registo ainda fica alguns furos abaixo do marco “Colors”.
A sua mensagem é difícil de decifrar, mas faixas como 'Rats' trazem à mente um sentido de purificação cerimonial bastante fiel ao nome da própria banda.
Ódio, velocidade, violência e uma viagem espiritual diferente: uma oração desesperada para surdos. Em caminhos profanos não se perdoa.
Nos dias 14 e 15 de Dezembro, as bandas irão actuar em diferentes pontos do Algarve. W.A.K.O. irão promover o vídeo ao vivo para 'Extispicium' e CROSSED FIRE apresentarão o disco de estreia - "It's All About Chaos".
Num percurso algo negro até ao momento, Chelsea Wolfe finalmente ilumina as paredes de uma casa e pinta-as de um branco comparável ao seu tom de pele.
Tal como qualquer outro álbum que foi lançado desde então, será terrivelmente comparado a "White Pony". Sinceramente não há necessidade em perder tempo com isso, pois "Koi No Yokan" transporta-nos para outro tipo de pensamentos.
