Playlist: O que andámos a ouvir durante a semana

3533Rita CiprianoOctober Rust – Type O Negative

Há algo de surpreendente envolvente em Type O Negative. Pode passar um mês, um ano, uma década, e sempre que voltámos a encontrá-los, não queremos outra coisa. Mas quando se fala do October Rust, o caso é quase dramático. Foi lançado em 96, a seguir ao épico Bloody Kisses. Uma obra-prima atrás da outra. Não sei se é da voz sexy do Peter Steele, mas são álbuns que nos agarram e não nos largam mais. De resto, quando se fala de Type O Negative, ou se fala de um ou de outro. São os dois icónicos – cada um à sua maneira.

Para ouvir: “Be My Druidess” – Type O Negative

TremorsNuno BernardoTremors – SOHN

Christopher Taylor responde pelo nome de SOHN desde os seus primeiros singles, em 2012. Desde então a reunir material para o álbum de estreia, Tremors vê a luz do dia neste 2014 com argumentos muito sólidos. Este disco é então a soma de todo o seu trabalho. Se for preciso situar, SOHN é uma espécie de cruzamento entre James Blake e as partes mortas e lentas de Disclosure. E se o disco já agradava muito, o que dizer depois de o ver apresentado no Alive há cerca de um mês atrás? Concerto irrepreensível de um artista que vai dar que falar, certamente. Um dos candidatos a disco do ano para mim.

Para ouvir: SOHN – “Bloodflows”

Vintersorg - Cosmic GenesisDavid MatosCosmic Genesis – Vintersorg

Esta semana foi passada a recordar parte da discografia de Vintersorg. O álbum que mais rodou foi mesmo o novo, Naturbål, testemunho de uma banda inspirada e ainda com o toque mágico. Mas quero antes destacar nestas parcas linhas o expoente máximo da banda, a obra prima lançada no ano 2000 intitulada Cosmic Genesis. Este álbum é um marco histórico, uma paragem obrigatória para fãs de bom Metal, uma viagem cósmica que esteve na génese da minha paixão pelos Vintersorg e que ainda hoje me arrepia.

Para ouvir: Vintersorg – “A Dialogue With The Stars”

Kusoban-coverJoão “Trash Can Spinner” VinagreKusoban – Maximum the Hormone

Punk. Nu-Metal. Hardcore. Reggea. J-pop. Parecem todos géneros sem relação? Pois os Maximum the Hormone tratam de os conseguir juntar. E tudo começou aqui, neste Kusoban. Um álbum extremamente viciante e diversificado, não perdendo um segundo que seja com filler ou material que não capte o ouvinte. É um álbum estranho, é um álbum “wtf”. Mas é também um álbum indispensável para quem queira ouvir algo diferente. GO!

Para ouvir: Maximum the Hormone – “Healthy Bob”