Dez motivos para ir ao 20º Super Bock Super Rock

O Super Bock Super Rock está quase a soprar vinte velas e, construído o cartaz para a sua celebração, temos artistas e motivos a destacar para compor o melhor programa. Claro que cada tem os seus motivos e em dias de festivaleiro, todos os motivos são bons motivos. O Super Bock Super Rock acontece nos dias 17, 18 e 19 de Julho, no Meco, e nós reunimos dez razões para te despertar o interesse:

 

#01 Cerveja + Sol 

Sejamos francos. Em dias prometedores de puro verão e muito Sol, a Super Bock destaca-se como um ponto forte na hora de refrescar o sangue – dizem-nos «Meco, Sol e Rock’n’Roll» e nós percebemos, pois este festival apresenta um bom argumento logo no seu nome.

Super Bock

 

#02 O espaço

O Super Bock Super Rock não é um festival urbano. Como tal, o seu afastamento das luzes da cidade proporciona um ambiente ímpar para fugir centros habitacionais e comerciais do Vale do Tejo, devolvendo ao festivaleiro um espaço verde, isolado, calmo e com as ondas da praia do Meco muito próximas. Mais do que música, o Super Bock Super Rock também podem ser umas mini-férias a quem se propor ficar durante os três dias do festival.

Meco

 

#03 Massive Attack 

A dupla britânica composta por Robert Del Naja e Grant Marshall marca o regresso de um dos nomes mais esperados pelos palcos portugueses nos últimos tempos. A intemporalidade do triphop de Massive Attack é um argumento a ter em conta, seja-se apreciador ou não do estilo musical. Com a possibilidade de lançar um novo disco ainda este ano, e juntamente com Tricky, poderá surgir no alinhamento uma novidade, mas sem esquecer os temas que fazem dos Massive Attack uma referência maior do género.

 

#04 Kasabian 

“48 : 13” pode não ser um nome simpático, mas assim se chama o novo disco destes britânicos. Ainda que muito fresco, acabado de lançar, não se terá muitas dúvidas de que os fãs levarão as novas letras na ponta da língua. Mesmo assim, é de recordar as poderosas malhas de rock que esta banda levará ao festival, como ‘Empire, ‘Club Foot’, ‘Fire’ ou ‘Underdog’. São cabeças-de-cartaz e fecharão o festival em ponto alto.

 

#05 Eddie Vedder 

Quem nunca se cruzou com este nome, provavelmente não conhece muito da história do rock. Eddie Vedder é voz de Pearl Jam e, recentemente, voz e mãos de uma encruzilhada de canções simples acústicas e de ukulele. A banda sonora que nos deu para “Into The Wild”, filme de Sean Penn, em 2007, abriu portas a um trabalho a solo muito distinto. Em 2011 lançou “Ukulele Songs”, uma colecção de faixas definitivas da sua capacidade de refrescar ambientes quentes.

 

#06 Foals 

Mais do que «apenas uma nova banda de indie britânica», os Foals são uma banda que cresce de disco para disco, fazendo já de “Holy Fire” um disco pronto a ser entoado em estádios. Liderados pela voz do grego Yannis Philippakis, ter-se-ão os melhores argumentos para saltar, cantar e entoar ritmos no recinto do festival, provando-se a Portugal que estão prontos para voos maiores pelo mundo fora.

 

#07 Tame Impala 

E por falar em altos voos, os Tame Impala já são uma referência do rock revivalista dos anos 60. Se em “Innerspeaker” já se denunciava a revelação, em “Lonerism” confirmaram-se as suspeitas: estes australianos são uma máquina do tempo autêntica, trazendo o rock de há 50 anos atrás cheio de novas influências e ideias. Prometem groove único, sonoridades ímpares no festival e ainda uma apreciação universal, sendo este um regresso ao Super Bock Super Rock, desta vez no palco principal.

 

#08 Woodkid 

Habituado a estar próximo das estrelas, o francês Yoann Lemoine começou por ser referido nos MTV Video Music Awards para vídeos que dirigiu para Lana Del Rey, Rihanna e Drake, assim como já havia trabalhado com Katy Perry e Taylor Swift. Deixando a cultura pop algo expectante, Yoann lançou-se à música com o selo próprio selo, como Woodkid. “The Golden Age”, disco de estreia, é um álbum cheio de hinos prontos a replicar a sua voz, confirmando o seu talento além-vídeo, do qual também se destaca o famoso ‘Happy’, de Pharrell Williams, no seu currículo. Da imagem ao som, Woodkid mostra-se ao Super Bock Super Rock.

 

#09 The Kills 

Alisson Mosshart e Jamie Hince unem as forças britânicas e americanas para uma entidade do indie/garage rock singular. Os The Kills já preparam o novo disco, sucessor de “Blood Pressures” (2011), e pode ser que haja alguma surpresa no Meco. No entanto, sem surpresa será a entrega da dupla em palco, que percorrerá de certeza os temas mais aclamados dos quatro discos até agora lançados, a conferir no segundo dia do festival.

 

#10 Disclosure

Em estreia nos palcos principais dos festivais portugueses, os jovens britânicos e irmãos Guy e Howard Lawrence trazem “Settle” pronto a atacar, prometendo transformar o recinto do Super Bock Super Rock numa gigante pista de dança, provando o porquê da sua nomeação para “Best Dance/Electronica Album” em 2014, perdido para os Daft Punk. Desse disco fazem parte os temas ‘Latch’, ‘White Noise’, ‘You & Me’, ‘F For You’, ‘Help Me Lose My Mind’, entre muitos outros que prometem agitar o Meco como nunca.

 

Fotos: Filipe Feio (RESTART)
Autor: Nuno Bernardo