Sepultura celebram 25º aniversário com novo DVD ao vivo

Sepultura

Andreas Kisser, guitarrista e líder dos Sepultura, foi entrevistado na última sexta-feira para o programa “Uncensored Net Noise” e fez algumas declarações sobre os planos do banda para 2010.

“O plano é continuar digressões para o próximo ano. Estamos a celebrar o 25º aniversário do grupo..temos intenção de gravar um DVD ao vivo com o nosso novo baterista [Jean Dollabella], talvez com orquestra e outras coisas, para celebrar esta data. Mas o principal plano é mesmo continuar as digressões.”

Mas o pico da entrevista deu-se quando lhe foi questionado sobre o irmãos Cavalera, com quem mantém relações difíceis:

“O Max [quando saiu em 1996 do grupo] era uma parte muito importante do grupo. Era ele o vocalista, estávamos no pico da nossa carreira, a promover o “Roots”; Foi realmente difícil conseguir manter a banda. Quando o Igor saiu [em 2006], foi mais fácil lidar com isso através da experiência que já tínhamos com a saída do Max em reconstruir a carreira de uma banda como os Sepultura. Ele simplesmente avaliou o seu trabalho e acabou por não ficar satisfeito enquanto estava em digressão.  Mas nós continuamos em bons lençóis, claro. O Max é muito difícil de conseguir contactar, mas o Igor vive no Brasil e as nossas famílias conhecem-se uma à outra, e mantemos então uma boa relação. Mas nós agora vivemos em “mundos” diferentes – ele agora trabalha como DJ [nos Mixhell], usando a sua bateria numa direcção diferente.”

Ao ser questionado sobre os Cavalera Conspiracy, a conversa continuou:

“Eu acho porreiro. É bom ver os irmãos a tocarem juntos novamente. Mas sabem, parece-me ter sido tudo feito num ápice. Eles podiam ter gasto mais tempo a interiorizarem o regresso dos irmãos até gravarem um novo álbum..mas é porreiro. Ao menos falam-se outra vez, o que já muito positivo.”

Curiosamente, Kisser afirma que Marc Rizzo é uma peça bem escolhida nos Cavalera Conspiracy:

“Podia ter sido qualquer um, visto que a banda é completamente nova. Mas claro, eles só fazem coisas dos Sepultura [quando tocam ao vivo], mas… acho que não têm qualquer escolha. Acho que o Marc Rizzo é um bom guitarrista, boa pessoa.. E realmente admiro o seu estilo. O seu estilo flamenco, os acústicos..ele é excelente. É bom ver que ele anda a tocar com o Max já há muito tempo.”