Joana Caiano

MIL. O festival regressa em Setembro com mais de 50 concertos em salas do Cais do Sodré

O MIL regressa a Lisboa de 27 e 29 de Setembro e já deu a conhecer toda a sua programação artística. O festival tem cartaz fechado e propõe mais de 50 concertos distribuídos por várias salas no Cais do Sodré, mantendo os seus valores: a descoberta, a promoção, a valorização e a internacionalização da música popular contemporânea. Dessa forma, para além da música ao vivo, centenas de profissionais nacionais e internacionais reúnem-se em Lisboa para trocar experiências, estabelecer contactos e descobrir, ao lado do público, novos artistas.

O contingente nacional confirmado para a sétima edição do MIL inclui Ana Lua Caiano (na foto), cantora, compositora e produtora que se tem evidenciado na mistura da música popular portuguesa com electrónica, assim como Papillon, rapper que se deu a conhecer como membro do grupo GROGNation e que se estabeleceu a solo. Glockenwise, com o seu Gótico Português, Femme Falafel, no seu esforço a solo além projectos Fumo Ninja e Super Baile, e Hetta, injecção caótica de hardcore, são outros três nomes de vários em destaque da selecção nacional aos quais se juntam ainda João Borsch, Napa, Margarida Campelo, Lucy Val, April Marmara, Cobrafuma, bbb Hairdryer, Ricardo Crávidá, 5ª Punkada, Ellah Barbosa, Libra ou Meia/Fé.

A língua portuguesa faz-se representar também do outro lado do Atlântico, com artistas de origem brasileira a terem grande destaque nesta edição do MIL. Julia Mestre, voz do grupo Bala Desejo e uma das maiores promessas da música popular brasileira, assim como o fenómeno Getúlio Abelha, partem na pole position das atenções desse país, que se representa no festival também com a pop de Leo Middea e Bebé, o hardcore de Black Pantera e as rimas de Kaê Guajajara & Kandu Puri.

De Espanha, o MIL recebe Paco Moreno, Tristan!, Teo Planell, Amaia Miranda, Eurowitch e Fearz, enquanto França se alonga com a electropop de Jenys, o post-punk de Société Étrange, o noise rock electrónico de YMNK, o exotismo de Cuarto Mundo e ainda Paper Tapes, Hanaa Ouassim e Widad Mjama & Khalil Epi.

Pelas sete salas do Cais do Sodré onde irá acontecer o MIL – Musicbox, Roterdão, Estúdio Time Out, Lounge, LISA, Titanic Sur Mer e B.Leza – será ainda possível ouvir o cantor cabo-verdiano William Araújo, com uma longa carreira a solo após ter feito parte dos Mobass, a indie pop da britânica Jessica Winter, o darkwave checo via Body of Pain e a electrónica fundida com free jazz de Shoko Igarashi, japonesa radicada na Bélgica, país que oferece também ao cartaz os nomes de Don Kapot e Gaiko. O restante alinhamento é composto por Dina Jashari (Macedónia do Norte), Johnny Labelle (Grécia), Tex (Dinamarca), Krissy Mary (Noruega), Badtime e comforter2 (ambos dos Países Baixos).

Com atenções postas neste alinhamento já confirmaram presença em Lisboa os programadores de vários internacionais, como Primavera Sound, Vida Festival, SINSAL, BAM Festival e Monkey Week de Espanha; Nuis Sonores e MaMA Festival de França; SIM São Paulo do Brasil; Eurosonic Nooderslag dos Países Baixos; SHARPE da Eslováquia; FiftyLab da Bélgica. Juntam-se também programadores de várias salas, como Sala Apolo (Barcelona), Sala X (Sevilha), Le Sucre (Lyon), L’Aéronef (Lille), Sister Midnight (Paris), Ancienne Belgique (Bruxelas), Blå (Oslo) ou Palác Akropolis (Praga).

Os bilhetes para o MIL já se encontram disponíveis: o passe geral custa 30 euros (early bird disponível a 25 euros) e o bilhete diário custa 20 euros (early bird a 15). O bilhete MIL profissional, para além de dar acesso ao festival, dá ainda acesso à convenção e à base de dados de profissionais, custando 60 euros (ou 50, em early bird). Mais informações das modalidades na plataforma SeeTickets.