No próximo mês de Novembro, Lisa Gerrard e Jules Maxwell, dos Dead Can Dance, irão apresentar ao vivo pela primeira vez o seu aclamado álbum Burn. Os sete espectáculos terão todos lugar em Portugal no âmbito do Misty Fest.
A primeira data será a 19 de Novembro no Auditório de Espinho, seguindo-se o Centro Cultural de Belém em Lisboa no dia 21, a Casa da Música no Porto a 23, o Teatro Municipal de Guarda a 25, o CAE – Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz a 27, o Theatro Circo de Braga a 29 e finalmente o CAE – Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre a 30 de Novembro.
Lisa Gerrard começou a trabalhar com Jules Maxwell em 2012 durante a digressão mundial de Dead Can Dance de apresentação do álbum Anastasis, estendendo as suas colaborações de escrita em trabalhos de The Mystery of the Bulgarian Voices e Joachim Witt. Burn foi produzido por James Chapman e lançado pela Atlantic Curve em Maio de 2021. Inclui sete composições emocionalmente ressonantes que cruzam drama, dinâmica, texturas electrónicas exuberantes e ritmo num conjunto sumptuoso.
Nome incontornável no lado mais desafiante da música contemporânea, Lisa Gerrard é também alvo de devoção popular graças à, por exemplo, participação em obras como a banda sonora de Gladiator de Hans Zimmer, que lhe valeu um Golden Globe. Por outro lado, Jules Maxwell assegura os teclados em Dead Can Dance e tem um vasto percurso musical, compondo regularmente para teatro, incluindo a companhia Shakespeare’s Globe.
«Estamos ambos encantados por termos esta oportunidade de finalmente apresentar as peças de Burn ao vivo», dizem Gerrard e Maxwell. «O nosso objectivo é usar estas actuações como um trampolim para explorar melhor as ideias musicais. Em vez de meramente replicar o álbum, o que nos excita é ver onde podemos levar a música num ambiente ao vivo», adicionam. Os espectáculos irão incorporar os sete filmes de David Daniels, Jacob Chelkowski e Michal Sosna que foram encomendados para acompanhar o álbum e irão também incluir excertos dos álbuns ambientais a solo de Jules Maxwell, Nocturnes e Cycles, para abrir a noite.