O Rock Nordeste está de volta e a receita mantém-se – quem mora em Vila Real recebe algumas jóias da coroa da música portuguesa emergente ano após ano, e quem não mora fica motivado para uma visita à cidade para um festival com entrada livre. Assim foi em 2014 com Dead Combo, Capicua, Sensible Soccers ou Octa Push, assim se repetiu um ano depois com Batida, Moullinex, Gala Drop ou Throes + the Shine. Assim será em 2016, com o cartaz a mudar os nomes mas a manter a aposta na melhor música made in Portugal pronta a exportar para vários pontos do globo.
O festival acontece este ano nos dias 1 e 2 de Julho, nos habituais Parque Corgo e Teatro Municipal de Vila Real, e conta Linda Martini e Orelha Negra no topo do cartaz. A surgir na cidade nortenha entre visitas a alguns dos mais mediáticos festivais nacionais, os primeiros têm em Sirumba a sua nova aposta discográfica enquanto os segundos marcam um desejado regresso aos palcos, aguardando-se também um novo trabalho. Já PAUS têm nova data de apresentação do também novo Mitra, Sean Riley & The Slowriders (na foto) marcam também à actividade com novo disco homónimo, Best Youth colocam em Vila Real alguma da mais orelhuda pop electrónica nacional, e os cantautores Noiserv e B Fachada mostrarão os seus argumentos bastantes distintos: o primeiro parece viver numa caixa de música multiplicando os sons a cada tempo que o corpo permite, e o segundo mora na simplicidade acústica de uma guitarra acompanhada de voz, à imagem do “tio” Zeca Afonso. O cartaz do Rock Nordeste fica completo com a electrónica de Can Cun, a jogar em casa, e as misturas e os beats de Branko e DJ Ride.