“Star Whores” – não é um engano da minha parte, juro – é o nome que dá vida ao novo álbum dos nossos tão conhecidos portugueses Serrabulho. Escusado será dizer que qualquer coisa vinda da banda oriunda de Vila Real irá sempre surpreender, quer sejam os concertos com os seus míticos e icónicos fatos, ou um novo álbum repleto de nomes que dão vontade de rir até à pessoa mais pacata.
O sentido de humor não se insere só nos nomes das músicas, mas também nas suas composições que aparentam ter sido feitas por notas musicais que tentavam ser agressivas, mas que no entanto transformavam-se em bonecos saltitantes e com caras sorridentes. Todo o álbum é composto por melodias singulares a la Serrabulho, uma das provas a ter em conta sobre a originalidade desta banda que embora seja vista como uma brincadeira e algo festivo, estes levam a sua festividade bem a sério.
Os Serrabulho continuam a afirmar-se como uma das melhores bandas de Grind português, e prova disso é este “Star Whores” que ganhou todos os sinónimos da palavra festa. Se aquilo que eu disse – vindo de uma fã suspeita de Grind – não vos deixou com vontade de ouvir o disco, ficam aqui o nome das faixas que de certo não vos vai deixar indiferente, dando uma clara dica sobre o que se passa ao longo dos seus minutos:
“Pornocchio”, “Congro”, “Buttman”, “Pentilhoni nu Culhoni”, “Happy Fornication”, “Peidinho Ron Ron”, “Star Whores”, “Testicular Torsion”, “Vaseline”, “Life of Penis”, “Caguei na Betoneira”, “B.O.O.B.S.” e “Snow White and the Seven Dwarfs”. Há dúvidas?
Autora: Mariana Pisa
Álbum. Rotten Roll Rex. 2015
Classificação/Rating
65%
Todo o álbum é composto por melodias singulares a la Serrabulho, uma das provas a ter em conta sobre a originalidade desta banda que embora seja vista como uma brincadeira e algo festivo, estes levam a sua festividade bem a sério.