Rita Cipriano • Once Upon a Time – Sol Invictus [2014]
Once Upon a Time é o novo álbum da banda inglesa Sol Invictus. Provavelmente um dos projetos de Neofolk mais produtivos, a banda liderada por Tony Wakeford tem o dom de nunca desiludir. O novo álbum é como tantos outros – a banda continua igual a si mesma. Mas no meio de todo aquele chá, biscoitos e bolos, existe ainda aquela dose de bebedeira que faz com que haja sempre algo de diferente, capaz de captar a nossa atenção. É um álbum para continuar a ouvir pela semana fora.
Para ouvir: “The Pah Less Travelled” – Sol Invictus
Nuno Bernardo • OK Computer – Radiohead [1997]
Os Radiohead são provavelmente uma das bandas mais influentes dos últimos 20 anos e esta tornou-se uma escolha óbvia dentro dos meus discos favoritos – os anos passam, mas a sua frescura e atmosfera continuam intactas. Durante a semana descobri algumas versões, todas elas deste OK Computer, feitas por outros bons artistas, apercebendo-me que as suas faixas conseguem arrepiar e prender o ouvido mesmo com interpretações tão distintas das originais. Naquela hipotética situação de ser deixado numa ilha deserta e só poder fazer uma restrita selecção de discos para ouvir o resto da vida, este seria um deles.
Para ouvir: “Let Down” – Radiohead
João “Trash Can Spinner” Vinagre • Sem Cerimónias – Mind da Gap [1997]
Vindo das ruas da cidade Invicta, este Sem Cerimónias apresenta-se como um dos grandes marcos do Hip-Hop nacional que estava, aquando do seu lançamento, ainda em estado embrionário. Não caindo nos clichés de gangsters do Hip-Hop mais popular, e contendo uma atmosfera muito “jazzy” em que se destacam o baixo e os instrumentos de sopro, este álbum acaba por se revelar perfeito para momentos mais relaxados e chill-out.
Para ouvir: “Falsos Amigos” – Mind da Gap
Participação especial:
Marco António Pires • The Parallax II: Future Sequence – Between the Buried and Me [2012]
No início da semana, os Between the Buried and Me deram um cheirinho do próximo DVD ao vivo, ao publicarem o vídeo “Extremophile Elite”. Fiquei com o bichinho de ir ouvir novamente The Parallax II: Future Sequence, o último álbum da banda. Desde o álbum Alaska que a banda tem vindo a ter uma evolução enorme, de registo para registo, fugindo às raízes Metalcore, para um Metal progressivo com várias influências e Future Sequence. Live at the Fidelitorium, a ser lançado dentro de dias, vai ser o culminar desse excelente momento de forma.
Para ouvir: “Extremophile Elite” – Between the Bured and Me