Banda: Soulfly
Álbum: Enslaved
Data de Lançamento: 13 de Março de 2012
Editora: Roadrunner Records
Género: Thrash/Death Metal
País: Brasil
Membros:
Max Cavalera – Vocais, guitarra ritmo
Marc Rizzo – Guitarra
Tony Campos – Baixo
David Kinkade – Bateria
Membros convidados:
Dez Fafara – Voz em “Redemption of Man By God”
Travis Ryan – Voz em “World Scum”
Richie Cavalera – Voz em “Revengeance”
Igor Cavalera Jr. – Voz e guitarra em “Revengeance”
Zyon Cavalera – Bateria em “Revengeance”
Alinhamento:
1. Resistance
2. World Scum
3. Intervention
4. Gladiator
5. Legions
6. American Steel
7. Redemption of Man by God
8. Treachery
9. Plata O Plomo
10. Chains
11. Revengeance
Max Cavalera liga-se às suas raízes e move-se de volta ao registo presente na época alta dos SEPULTURA. Enslaved traz uma mistura de melodia destruidora que se conjuga com riffs poderosos e rápidos dignos da junção entre thrash e death metal sempre bastante associados a álbuns como Chaos AD ou Arise.
Com a entrada do baterista David Kinkade (BORKNAGAR) e do baixista Tony Campos (MINISTRY) havia a esperança de uma maior alternância à sonoridade da banda e, no final, Enslaved veio com alguma inovação, puxando o estilo da banda um pouco mais próximo do que se viu nos tempos de Max com SEPULTURA. Apresenta-se com algumas faixas notáveis e outras que nem tanto mas, olhando como um todo, temos um álbum mais próximo do passado – uma boa ideia que pode não vir agradar aos fãs do registo habitual dos SOULFLY.
Enslaved brinda-nos com uma bateria irrepreensível, variações entre melodia e riffs potentes e a mítica voz de Max que, não estando já no melhor ponto, nos traz a mesma violência de sempre. Esqueçam-se os sons tribais tanto usados no passado, Enslaved é um brinde ao thrash metal com tudo aquilo que poderíamos esperar – rapidez, brutalidade e letras de crítica à sociedade moderna, religião e escravidão – sempre alternando entre inglês e português brasileiro, tal como Cavalera nos habituou ao longo dos anos.
Um álbum a ouvir, sem dúvida, sendo um registo importante e que marca uma época de mudança no estilo da banda mas que não é, ainda assim, nada surpreendente e que possa vir a ser mais do que é quando se ouve pela primeira vez.
Deixo o resto a vosso critério,
Diogo Oliveira
Classificação: 80/100