O OUT.FEST, festival barreirense que celebra a inventividade, a idiossincrasia e a pluralidade da música criativa e exploratória, parte para a sua 21ª edição entre os dias 2 e 5 de Outubro e já deu a conhecer o seu primeiro lote de nomes.
A compositora britânica Beatrice Dillon (na foto), que despontou em 2020 com a estreia de longa-duração Workaround, é reconhecida pela sua inovação sónica e pela sua saudável obsessão pelos diferentes ritmos. É um dos concertos a sublinhar nesta primeira leva de nomes ao lado da produtora e DJ neerlandesa upsammy ou a influência abstracta do berlinense de rashad becker.
Num polo musical distinto encontram-se a catarse doom drone australiana de Divide and Dissolve ou a jarda noise alemã de Cuntroaches e portuguesa bbb hairdryer, que diferem tanto como a euforia hiperdigital da dupla japonesa BBBBBBB ou as texturas electro-acústicas da já veterana e conterrânea Miki Yui.
Também confirmada está a improvisação da suíça Martina Berther e do norte-americano de ascendência butanesa Tashi Dorji; a veia das músicas populares tradicionais reconfiguradas pela galega Carme López; e as técnicas do dub em novos territórios via HHY & The Kampala Unit, de Joanthan Uliel Saldanha, e Ghost Dubs.
Nota ainda para a primeira (de várias encomendas previstas para as próximas edições do festival) peça composta, a convite do OUT.FEST, a partir do arquivo Cidade Som – Retratos Sonoros do Barreiro, um arquivo online criado e alimentado pela OUT.RA, associação que organiza o festival, desde 2011. Será uma peça exclusiva que a artista portuguesa residente no Reino Unido, Matilde Meireles, irá explorar e apresentar após residência artística na cidade.
Os passes globais para o OUT.FEST, depois de terem esgotado em tempo recorde o lote a preço early bird, continuam disponíveis via BOL e locais habituais associados por 50 euros.