Na próxima semana: O fenómeno King Gizzard & The Lizard Wizard durante 3 noites

É já este domingo, 18 de Maio, que os King Gizzard & The Lizard Wizard iniciam a sua residência de três noites em Lisboa, no Coliseu dos Recreios.

O fenómeno de rock psicadélico, entre tantas coisas aos quais os australianos já se arriscaram nos seus já quase 27(!) álbuns. Quase porque Phantom Island, um álbum de rock orquestral e que sucede ao blues de Flight b741, será lançado já em Junho. Assim tem sido a carreira de King Gizzard & The Lizard Wizard desde 2012: muitos concertos, várias correntes e sobretudo um ritmo e uma frequência tão difícil de acompanhar que se tornou uma banda com um público muito dedicado.

Pelo longo percurso deram-nos I’m In Your Mind Fuzz (2014), Nonagon Infinity (2016), Flying Microtonal Banana (2017), Polygonwanaland (2017), Infest the Rats’ Nest (2019), Omnium Gatherum (2022) ou PetroDragonic Apocalypse; or, Dawn of Eternal Night: An Annihilation of Planet Earth and the Beginning of Merciless Damnation (2023), apenas alguns dos mais aclamados álbuns dos australianos que vão do garage rock psicadélico, do krautrock e da música da Anatólia até ao stoner ao thrash metal progressivo.

O Gizzverse, como os fãs lhe chamam, vai desde personagens recorrentes como Han-Tyumi, um cyborg confuso, até histórias de cowboys, futebol australiano, Balrogs do universo Tolkien, bestas, entre outras tantas coisas aparentemente aleatórias na narrativa dos australianos. Stu Mackenzie, frontman e multi-instrumentista da banda, confirmou até que todos os álbuns estão de alguma forma ligados na sua temática.

Não será assim tanto de espantar, pela sua dedicação e extrema prolificidade musical, que o grupo tenha visado apenas cinco cidades europeias para a sua digressão de residência. Depois de Lisboa, onde a primeira data está completamente esgotada, a banda repetirá o conceito em Barcelona, Vilnius, Atenas e Plovdiv: três concertos em cada uma das cidades e sempre com um alinhamento completamente diferente.

A primeira parte em Lisboa será dos nigerinos Etran de L’Aïr, banda de Agadez que, tal como os outros conterrâneos tuaregues como Tinariwen ou Mdoc Moctar, se dedicam ao assouf ou o chamado desert blues. Em apresentação vai estar o mais recente álbum 100% Sahara Guitar, lançado no ano passado.

Os bilhetes ainda disponíveis para a segunda e terceira data em Lisboa podem ser comprados nos locais habituais, com o preço a ir dos 35 aos 40 euros.