É com agrado que digo que o BAÚ regressou, após uma longa ausência. Este regresso é marcado por um dos maiores desafios desta secção de ‘Opinião’: encontrar informação sobre esta talentosa, mas muito desconhecida banda americana. Por isso muito do que será escrito será com base nas informações que foram sendo recolhidas, ao longo dos anos que conheço a banda e fruto da curiosidade deste que vos escreve.
Os Lodestar tiveram um caminho estranho e muito ‘obscuro’, tendo em conta que poucas ou nenhumas informações foram divulgadas ou restaram com o decorrer dos anos. O disco mais conhecido da banda é o seu álbum homónimo, lançado em 1979, que obteve uma razoável projecção comercial, mas que também foi algo injustiçado, na altura de lançamento.
A imagem apresentada é a única foto do grupo, que ainda sobrou ao longo dos anos. Apesar de o quinteto não aparentar ser um grupo de pessoas que tocavam heavy metal, ou de grande vertente hard/heavy (aliás um deles até parece a versão jovem de Hugh Laurie), a banda americana consegue apresentar, no lançamento de 1979, uma musicalidade bastante heavy metal, combinada com algo que se viria a tornar popular nos anos 80, as baladas.
Infelizmente, existem apenas dois vídeos da banda na Internet, e ambos estão disponíveis aqui, neste artigo. Como se pode verificar, a produção é péssima, mas que é compensada pela forte potencial que o grupo apresentava, mas que nunca foi verdadeiramente explorado.
As faixas apresentadas são as músicas de abertura e dois dos destaques do disco, juntamente com “For The Want Of A Woman”, “Ain’t Nothin To Me” e “Key Of Love”. Esta banda é muitas vezes confundida com outra banda formada nos anos 90, de mesmo nome. Apenas partilham o mesmo nome de banda. É um disco muito ‘em bruto’, de uma banda igualmente ‘em bruto’, que deveria ter recebido um pouco mais de atenção para melhorar. O álbum está agora disponível no YouTube, há cerca de dois anos.
Autor: João Braga
Lodestar – Lodestar (álbum na íntegra)