A 12ª edição do Primavera Sound Porto vai acontecer entre os dias 12 e 15 de Junho no seu cenário idílico de sempre, o Parque da Cidade. Atenção, com mais um dia do que foi inicialmente previsto na primeira comunicação para 2025.
A singularidade e a versatilidade dos alinhamentos do Primavera Sound, seja o de Barcelona ou da sua primeira aventura internacional no Porto, está bastante vincada em 2025. O lineup para a cidade invicta é composto por 51 artistas, com muito por onde destacar.
Charli xcx (na foto), embora seja uma figura crucial na história moderna do festival, ainda não actuou na edição do Porto. Vai acontecer mesmo no próximo ano, com a artista britânica a surgir no topo do alinhamento impulsionada pelo fenómeno BRAT, disco que redefiniu a pop e muita estética no verão passado. Como um pêndulo surpreendente, o festival aposta também em Deftones como headliners, donos de um dos maiores rastilhos do metal alternativo.
O rapper britânico Central Cee, a pista de dança de In Waves de Jamie xx, a pop californiana de HAIM e as canções simultaneamente quentes e gélidas de Beach House, a certeza de Romance segundo Fontaines D.C., a soul de Small Changes de Michael Kiwanuka e o hardcore de Turnstile também dão argumentos para letras maiores no Primavera Sound Porto 2025.
Há muitas mais certezas para desfiar no alinhamento, como o reportório marcante de ANOHNI and the Johnsons e a electrónica de Caribou ou Floating Points, o hip-hop exeburante de Denzel Curry, a dança via Parcels, o novo rock de Wet Leg, o flow todo-o-terreno de Aminé e ainda o regresso dos ressuscitados TV On The Radio. Nomes que piscam o olho tanto ao passado como ao presente da música contemporânea.
O Primavera Sound Porto destaca ainda nomes com discos em destaque neste ano, como os casos da violência noise rock de Chat Pile ou The Jesus Lizard (de regresso após um quarto de século), a pop viciante de Magdalena Bay, as canções rendilhadas de Waxahatchee ou a resurreição do indie de Los Campesinos!. Entre outros nomes do presente estão Angélica Garcia, Been Stellar, The Dare, Dehd, Fcukers, Glass Beams, High Vis, Horsegirl ou Squid.
Para além dos já mencionados The Jesus Lizard, há outros nomes a quem se podem apontar responsabilidades de salvaguardar a essência e as origens do Primavera Sound. O legado de Steve Albini estará nas mãos de Alan Sparhawk, na sua vida pós-Low, na estreia a solo do ícone indie Kim Deal ou em Dan Bejar, que visita o festival com os seus Destroyer. Haverá ainda revivalismo de midwest emo de Cap’n Jazz.
A representação nacional será feita através d’A garota não, The BLKBRDS, Capitão Fausto, David Bruno, EU.CLIDES, Klin Klop, Maria Reis, Nunca Mates o Mandarim ou Surma, enquanto ANAVITÓRIA, Liniker e Tulipa Ruiz garantirão a essência do Brasil. Os madrilenos Carolina Durante garantirão também o espanhol como língua cantada no Parque da Cidade do Porto.
Os passes gerais para o festival encontram-se à venda por 180 euros mais custos de operação, existindo ainda passes gerais VIP por 275 euros mais custos de operação. Ambos são de venda exclusiva na Fever.
A Revolut oferece a todos os seus clientes, actuais e novos, um desconto de 10% no preço dos passes gerais para o Primavera Sound Porto (máximo de um bilhete por utilizador maior de idade) sujeito a condições. A opção para pagar em seis prestações estará disponível através da Kaboodle.