Há quinze novos nomes para o Tremor. O festival açoriano, que decorre entre os dias 20 e 24 de Março, vai voltar a agitar a Ilha de São Miguel num misto de (muita) música, performances, talks e cruzamentos artísticos.
Após a reunião a convite do Teatro Rivoli e o ciclo de concertos que interrompeu um período de treze anos longe dos palcos, os Três Tristes Tigres de Ana Deus e Alexandre Soares chegam aos Açores para uma das raras oportunidades de os ver ao vivo em 2018. Da intemporalidade à actualidade da música nacional, incluídos neste Tremor estão também Bleid, jovem produtora lisboeta, e a Sumba de Tó Trips & João Doce.
De lá fora para “cá”, o trio espanhol Zulu Zulu mistura Palma de Maiorca com África e carrega as suas nuances psicadélicas de Defensa Zebra directamente para São Miguel. Já Snapped Ankles (na foto) é a resultante de festas em armazéns de diversas disciplinas artísticas ligadas ao Stoke Newington’s Total Refreshment Centre, que alimenta uma geração de criadores do underground londrino.
Destaque também para Tír na Gnod, versão duo dos Gnod com Paddy Shine e Marlene Ribeiro, sendo eles os autores 2018 do Tremor Todo-o-Terreno, isto é, uma composição para ser escutada durante uma caminhada por um trilho pedestre na natureza da Ilha que se completa ao vivo, no fim desse percurso.
Para esta quinta edição do Tremor estão ainda garantidos o transe cinético de Paisiel, o saxofone digressivo de Julius Gabriel, a graça e o virtuosismo da viola d’arco de José Valente e a aposta contínua na emergência do hiphop açoriano, com Fugitivo e Goldshake. Já o clubbing fica garantido com La Flama Blanca, D. WattsRiot, Victor Torpedo Karaoke e DJ Milhafre.
A mês e meio do festival, os bilhetes continuam à venda nos locais habituais por 35 euros.