Cinco anos após a sua última passagem por Portugal, os suecos Cult of Luna regressaram novamente ao nosso país para dois concertos, um no Porto, no Hard Club, e outro em Lisboa, no Paradise Garage. Em Lisboa, a primeira parte ficou a cargo dos portugueses Process of Guilt, com um alinhamento que seguiu o mais recente álbum, FÆMIN, lançado em Maio do ano passado.
Foi com grande pontualidade que os Process of Guilt subiram ao palco do Paradise Garage. Ao longo de uma hora, apresentaram o seu mais recente álbum, FÆMIN, tocando-o na íntegra. Apesar de alguns problemas a nível do som, o concerto não desiludiu, com uma grande prestação por parte da banda (como, de resto, já é hábito), e preparando assim o terreno para os cabeças de cartaz.
Foi por volta das 10 e meia da noite que, após um breve intervalo, subiram ao palco os tão aguardados Cult of Luna, perante uma sala completamente cheia.
Com um alinhamento essencialmente focado no recentíssimo álbum, Vertikal (à excepção das músicas “Ghost Trail”, “Owlwood” e “Finland”, dos álbuns Eternal Kingdom e Somewhere Along the Highway, respectivamente), e mostrando uma grande energia e presença de palco, os suecos brindaram o público com um concerto de grande qualidade, não deixando ninguém indiferente. Apesar da falta de comunicação já característica, esta não se fez sentir, pois cada música falava por si.
Sem encore, os Cult of Luna despediram-se, deixando rendido o público presente.
Alinhamento
Process of Guilt: Empire | Blindfold | Harvest | Cleanse | Fæmin
Cult of Luna: The One [instrumental] | I: The Weapon | Ghost Trail | Finland | Mute Departure | Vicarious | Redemption | Owlwood | Passing Through | Disharmonia [instrumental] | In Awe Of
Reportagem de Rita Cipriano.
Fotografias de Diogo Oliveira.