Amplifest. O regresso para celebrar a vida da Amplificasom

Entre bandas que já marcaram presença no Amplifest (Deafheaven e Amenra), artistas que regressaram com outros projectos (Justin Broadrick com JK Flesh, James Kelly em Bliss Signal, Eric Quach em Some Became Hollow Tubes), e outros que já passaram por Portugal pela mão da Amplificasom (Emma Ruth Rundle, Pelican, Nadja), havia uma sensação de familiaridade neste cartaz. Também familiar é a aposta em bandas dentro das sonoridades nas quais a promotora se sente mais confortável, sejam projectos recentes ou nomes já bem estabelecidos dentro do seu próprio nicho.

Dia 12 de Outubro

O Hard Club estava invulgarmente cheio desde o início da tarde, revelando desde logo grande adesão ao documentário que abriu o festival. Nada de surpreendente, já que a ânsia por um novo Amplifest era evidente desde que os passes foram colocados à venda em Abril, esgotando em poucas semanas.

A sala 2 (este ano intitulada “Oitava Colina”, em alusão à cerveja artesanal à venda no corredor do Hard Club; a sala 1 recebeu o nome de Bürostage, celebrando a longa relação de trabalho entre a agência de design Bürocratik e a Amplificasom) rapidamente se encheu para assistir a “Where Does a Body End?”, documentário sobre Swans, uma das bandas mais estimadas pela Amplificasom, que dois dias antes do festival anunciou o regresso para breve de Michael Gira a Portugal, com a nova formação da sua banda. Na mesma sala, seguiu-se a talk do dia, contando com ‎Alexis S.F. Marshall (Daughters)‎, Colin H Van Eeckhout (Amenra) e Emma Ruth Rundle. O moderador José Carlos Santos (LOUD!) motivou uma discussão sobre a dificuldade de categorizar os artistas que o rodeavam, vocalistas com abordagens próprias que não eram fáceis de enquadrar em cenas musicais muito especificas – justificando assim o título da talk, “We’re the Alternative to the Alternative”.

Emma Ruth Rundle apresentou-se a solo, focando se em On Dark Horses, de 2018, mas tocando também algumas das suas composições mais antigas. Com um público muito maior do que aquele a que está habituada quando por cá passa, anunciar o título da música seguinte ou tocar os primeiros acordes foi o suficiente para respostas efusivas do público, numa actuação que deixou tanto a artista como os espectadores visivelmente emocionados. Apesar de já ter apresentado esse mesmo álbum em Portugal no ano passado, com banda, a nova roupagem nesta apresentação mais vulnerável funcionou muito bem, optando por fazer uso da guitarra elétrica e do vasto arsenal de pedais ao invés de proporcionar um simples set acústico.

Numa sala bem mais escura, os Candura iniciaram o seu ritual de noise e drone em completo contraste com a estrutura composicional da americana que deu início ao festival. O duo de Lisboa tocou voltado para si mesmo, alheio ao público e transmitindo a sensação de uma jam que evoluía juntamente com o mood dos dois músicos, ainda que pudéssemos ver, pela setlist colada imediatamente abaixo do relógio digital colocado numa mesa, que embora os sons vindos dos amplificadores tivessem um certo grau de imprevisibilidade, o seu início e fim estavam cuidadosamente planeados ao segundo.

 

Este ano a organização decidiu-se por retirar as habituais grades em frente ao palco na sala 1, algo que não se revelou problemático (talvez uma maior dor de cabeça apenas para os fotógrafos), sendo o público deste evento habitualmente pacífico e respeitador de limites. A ausência de grades serviu tanto para motivar um maior contacto entre artistas e público como para facilitar o mosh e o stagediving, fenómenos não muito frequentes no festival mas que se justificam com determinadas bandas, como foi o caso de Birds in Row, que não aterravam em Portugal desde 2015 e cujo regresso era muito antecipado. O público acolheu bem o mais recente We Already Lost The World, mostrando saber as letras tanto para temas como “Remember Us Better Than We Are”, como para o clássico incontornável “You, Me & The Violence”. As raízes punk não foram esquecidas, com o vocalista a deixar algumas palavras de apelo à colaboração, à união familiar e comunitária e à iniciativa individual, relembrando a responsabilidade em tentar diluir conflitos e mudar o mundo pois ninguém o fará por nós.

Depois da explosão do trio francês, Some Became Hollow Tubes foi uma bem-vinda sessão de contemplação. Neste projeto recém-formado, Eric Quach (thisquietarmy) faz-se acompanhar por Aidan Girt, baterista de Godspeed You! Black Emperor, e nem mesmo a percussão, sólida e firme mas em gradual evolução alterou significativamente a abordagem guitarrística pautada pelo reverb e pela manipulação da paisagem sonora.

 

O Amplifest continua a rejeitar a noção de headliners, mas a estreia dos Daughters em Portugal era, discutivelmente, o concerto mais antecipado deste fim de semana. Parece ser daquelas bandas que agrada a quase toda a gente, independentemente das preferências musicais de cada um, e o conhecido temperamento do vocalista em palco também era motivo de entusiasmo, evidenciado pelos muitos aplausos e assobios assim que a banda subiu ao palco. O rock dos Daughters tem o seu quê de matemático mas nem por isso deixa de ser gingão e directo ao assunto, rara combinação que não está ao alcance de todos os músicos. Também a persona do vocalista fez as delícias do público. Entrou em palco com indumentária e aspecto muito sóbrio e comedido mas as feridas na testa já deixavam adivinhar o que se seguiria. Bastou desviarmos o olhar por um bocado e pronto – ele já está a sangrar, cortesia do microfone, e daí para a frente é um frenesim de tirar roupa, de se chicotear com o cinto das calças, mais sangue, o público debate-se para tentar tocar-lhe, quase parece querer comê-lo, alguém leva uma lambidela na cara, voam pessoas por cima das nossas cabeças, é a loucura. A injecção de energia que foi este concerto serviu para atestar o bom momento que a banda atravessa com o seu You Won’t Get What You Want e confirmou as expectativas de muitos de que aquele seria “o” concerto do Amplifest, de forma que era quase impossível não criar um ponto de comparação praticamente inatingível para as actuações que se seguiriam.

A ingrata tarefa de actuar a seguir a este espectáculo electrizante coube a Author & Punisher, o primeiro de três projectos neste dia fortemente alicerçados no – embora não limitados ao – universo da electrónica. Author & Punisher é o mais físico dos três, operando maquinaria pesada que, placebo ou não, intensifica o peso da música que escutamos. Despertou-nos as agradáveis memórias da sua última passagem pelo Maus Hábitos e, ainda que desta vez não tenha precisado de passar por uma cavity search no aeroporto, não foi por isso que deixou de nos oferecer um set agressivo e zangado.

 

Amenra já são habitués destas paragens, sendo agora a única banda a ter tocado três vezes em palcos do Amplifest, para lá dos concertos de side projects como Syndrome ou CHVE. Mas o público, aparentemente, não se farta deles, ainda para mais com nova missa para apresentar, Mass VI. À falta de palavras para descrever uma prestação de Amenra, “pesado” parece ser o adjectivo que, embora insuficiente, melhor a resume em tudo; desde o ambiente que se cria até à avalanche de som que se mete pelo corpo dentro e quase parece derrubar-nos, mas nunca chega a fazê-lo, deixa-nos só em oscilação corporal violenta para trás e para a frente. Colin é mestre em fazer transparecer o desespero na voz, embora tenha havido mais momentos de clean singing como em “Plus près de toi” mas com a mesma tensão (a)tonal de sempre. Continuam a ser uma das bandas mais amadas deste público, e de forma completamente justificada: os anos passam, foram das bandas mais responsáveis por mostrarem ao mundo o que de novo se tem feito no metal europeu, criaram um círculo conhecido por Church of Ra que conduziu a uma constante evolução e influência mútua dos vários projectos envolvidos, mas a consistência e dedicação à sua arte está tão presente em 2019 como na estreia portuguesa no Amplifest 2012.

Seguiram-se os dois outros projectos mais eletrónicos do dia. Primeiro com Bliss Signal, que leva James Kelly (Altar of Plagues, WIFE) de volta à guitarra, deixando os sintetizadores para Mumdance, nome de peso do techno e grime, tão confortável em cartazes com Perc ou Nina Kraviz como a colaborar com figuras como Skepta. Mesmo não esquecendo os artistas da mesma vertente que passaram por edições anteriores do festival, como Ben Frost ou William Basinski, há algo de distinto em Bliss Signal. O peso do projecto não parece partir da componente electrónica, criando antes a ideia de que é esta a reforçar o lado metal da coisa. Completamente distanciado de géneros como o metal industrial, certo é que custa não relembrar alguns momentos do último álbum de Altar of Plagues e ponderar se esta não será uma evolução do caminho que Kelly estava a começar a trilhar nessa fase da carreira – uma espécie de pós “pós black metal”.

Já Justin Broadrick é um nome incontornável da música industrial (e não só – quantos músicos já estiveram envolvidos em projectos tão distintos como Napalm Death e Techno Animal?). Depois de ter encabeçado os dois dias do primeiro Amplifest, no já longínquo ano de 2011, com Godflesh e Jesu, JK Flesh não só se demarca claramente dessas bandas, como tem vindo a evoluir a cada ano que passa. Apesar do sucesso de Posthuman, primeiro full-length sob este nome, Justin Broadrick considera, em retrospectiva, que foi um erro ceder a pressões da editora e adicionar voz e guitarras a esse álbum. Desde então, a sua abordagem parece mais próxima da musique d’ameublement de Satie ou das experiências aleatórias de John Cage do que dos hinos à misantropia que marcavam Godflesh. Em trabalhos recentes, a relação entre Justin e o resto da humanidade parece ser esquecida, num esforço de criar música sem traços humanos, sem público humano mas que, paradoxalmente, precisa de um humano para ser criada. É daí que provém a tensão que esteve presente ao longo de todo o concerto de encerramento do primeiro dia do festival, antes de os DJs Walter Roadburn e No Joy entreterem os resistentes que não estavam ainda prontos para regressar a casa.

 

Dia 13 de Outubro

Com o temporal a fazer-se sentir lá fora, o documentário que inaugurava o segundo dia parecia ainda mais convidativo e o Hard Club começou a encher desde cedo. “Syrian Metal Is War” apresentou uma realidade desconhecida para a maior parte do público: podemos estar todos a par dos conflitos na Síria, mas dificilmente saberemos como estes influenciaram o metal criado na região. Um momento de reflexão sobre aqueles para quem o belicismo do heavy metal é mais do que uma fantasia, mas antes uma projecção da realidade quotidiana.

A talk do dia deveria ter sido uma discussão entre os organizadores do Hellfest e do Roadburn. Infelizmente, o primeiro não pôde marcar presença, mas Walter Hoeijmakers manteve o público interessado através de uma conversa mais pessoal sobre o seu festival, incluindo as evoluções nos últimos cinco anos, as hesitações e conflitos pessoais quanto à linha orientadora do festival ou a colocar em prática determinadas decisões. José Carlos Santos pediu ao público para interromper e colocar questões sempre que quisesse, tornando a sessão mais interactiva, não parecendo que se estava a discutir com o organizador de um dos mais marcantes festivais do underground europeu.

O primeiro concerto deste dia coube aos Inter Arma, focados maioritariamente no recém-lançado Sulphur English, um álbum que tem sido apontado como candidato aos melhores do ano. Com um sludge que não se fica pelo peso, exibindo uma complexidade rítmica que leva o seu tempo a construir-se e ganha vida em palco, os americanos terão certamente contribuído para que o Hard Club estivesse cheio desde o início da tarde neste dia chuvoso.

Havia muita curiosidade sobre Portrayal of Guilt. Difíceis de categorizar, fazem parte daquela nova vaga de bandas que resgatam géneros dos 90s como o screamo ignorando a evolução do género aquando da popularização mais mainstream; é possível ver uma certa proximidade com outras bandas do cartaz, como Birds in Row ou Touché Amoré (aliás, acompanharam estes últimos ao longo da tour europeia, juntamente com Deafheaven), mas com diferentes influências à mistura, resultando numa espécie de blackened hardcore. Na sua estreia em Portugal, deram um concerto à altura das expectativas e mostraram uma confiança em palco que, embora não seja comparável à dos colegas de tour, é já memorável e muito bom sinal.

 

Pelican seriam uma das bandas mais aguardadas, em grande parte por Nighttime Stories, álbum lançado em Junho, mas a impressão geral que ficou foi a de dificuldade em manter o público interessado durante um set de uma hora. Não retirando mérito à sua prestação – exímios no que fazem, ainda que o seu género de música instrumental não tenha envelhecido da melhor maneira – o mais marcante no seu concerto acabou por ser o modo como relembraram a família criada sob a asa da Amplificasom. Uma banda que já não tocava em Portugal há doze anos e que, ainda assim, voltou a tocar para grande parte do público desse primeiro concerto que teve também mão da promotora portuense.

Os Gaerea são um caso interessante de uma banda cujo hype, no início de carreira, parecia ser de difícil explicação, mas que ao longo destes três anos vieram a justificar por completo a atenção que lhes tem sido dada. Notámos uma crescente atenção à apresentação em palco, cada vez mais cuidadosamente planeada, e a uma mudança de género – ainda que continuem a ser categorizados como black metal, as influências metalcore aparentam ter dado lugar a um doom que serve de contraponto aos implacáveis blasts do seu baterista. As longas tours que têm feito não lhes causaram cansaço visível; o que foi visível foi a sua coesão e o à-vontade com que se apresentam. Não há aqui lugar para pequenismos e para “lá fora é que é bom” – aliás, acabam de assinar com a Season Of Mist, um indicativo de que estão a passar por um óptimo momento e que são já um dos porta-estandartes da música extrema.

 

Embora um nome incontornável no seu nicho, Touché Amoré dividem opiniões. Por este mesmo motivo, foi surpreendente e enternecedor ver a forma como o público acolheu a banda e verificar que tanta gente sabia as letras e conhecia bem as músicas. Em troca, a banda, por via do vocalista, manteve o contacto com a audiência como prioridade ao longo de todo o set, dando um concerto inequivocamente para nós e não poupando nos elogios e em palavras que pareceram sentidas. Humildes, elogiaram os colegas de tour Deafheaven, algo que foi retribuído no concerto destes, provando assim a influência mútua de duas bandas que, apesar das diferenças estilísticas, têm uma sensibilidade artística e emocional notavelmente próxima. Apesar da dimensão que a banda atingiu, conseguíamos ainda imaginar estar numa pequena cave, de constantes que foram os stagedives e os sing alongs ao longo do concerto. A setlist contemplou todos os álbuns da carreira, em particular Stage Four…To the Beat of a Dead Horse (lançado há dez anos e regravado este ano, em jeito de celebração), mas não faltaram passagens pelo icónico Parting The Sea Between Brightness And Me, que proporcionou alguns dos momentos de maior êxtase, como em “Pathfinder”, “Home Away From Here” e “~”, uma escolha mais que acertada para terminar, com os versos finais «I’ll be that ringing in your ear/That will stick around for years» a resumir na perfeição este concerto que ameaça, de facto, deixar uma marca nos nossos ouvidos e corações durante muito tempo.

Os Ingrina eram outra das bandas misteriosas desta edição, talvez até a menos conhecida de todo o line-up. Com três guitarristas, dois bateristas e um baixista, não só o palco parecia pequeno para eles, mas a própria sala 2, cheia como sempre, parecia um espaço diminuto para a potência do grupo francês (e não só: foi tarefa difícil entrar na sala 2 na maior parte do tempo). Inseridos num slot entre dois gigantes, não se deixaram intimidar e o seu experimentalismo post-metal serviu como uma ponte no mínimo interessante entre Touché Amoré e Deafheaven.

 

Por esta altura, já todos estamos cansados de discutir quão “trve” é o black metal dos Deafheaven. Sunbather expôs uma abordagem ao género que era impensável para muitos, e a teatralidade de George Clarke, mais próxima da dança contemporânea a celebrar a vida do que do corpse paint a brincar (à distância) com a morte, fez confusão aos mais conservadores. A única “concessão” que o frontman fez aos clichés do metal foi ter deixado crescer o cabelo, mais um elemento visual a saltar à vista nos (muitos) momentos de headbang. Com a confiança de uma banda em eterna mutação, sorridentes entre as músicas mas completamente mergulhados nelas a partir do primeiro acorde, entregaram-se com uma energia assinalável à tarefa de apresentar Ordinary Corrupt Human Love, possivelmente o álbum onde deixa de fazer sentido falar de experimentalismo. O mais recente lançamento marca uma nova etapa da banda, de recortes bem definidos: é isto que os Deafheaven são, eles são o que eles quiserem e não há qualquer crise de identidade. Ainda assim, e para delícia de grande parte do público, decidiram acabar o concerto a piscar o olho ao seu momento de breakthrough, com “Dream House”, faixa de abertura de Sunbather.

Quem sai da sala 1 sai convencido de ter assistido a um dos melhores concertos deste fim de semana e, sendo a hora tardia, o tempo chuvoso e o dia seguinte de trabalho para a maior parte, a tentação de acabar o festival por aqui é grande. Para outros, Nadja serviu para continuar a experiência Amplifest. Apesar do volume e da densidade da música deste duo, o concerto serviu maioritariamente para acalmar os ânimos após Deafheaven, com alguns festivaleiros já a dar sinais de cansaço claro, deitados no chão. Um posicionamento matreiro no cartaz, tendo em conta o que se seguiria.

Os rumores começaram no OUT.FEST; no dia 12, já se ouvia o nome da banda pelos corredores; e, no dia 13, as t-shirts dos Deaf Kids por toda a parte denunciavam-nos. O Amplifest reintroduziu no seu cartaz espaço para uma banda surpresa e trouxe um dos mais interessantes projetos da música extrema brasileira para encerrar o seu festival. Mas talvez pelo efeito entorpecedor de Nadja, talvez pelo cada vez menor número de resistentes, o efeito não foi tão impactante quanto seria de esperar: o palco parecia demasiado grande para a banda, e a energia que caracteriza a sua música perdia-se um pouco na sala já meio vazia. O trio paulista merecia uma melhor recepção nesta visita ao Porto e, ainda que na fila da frente houvesse quem dançasse por dois (ou três), depois de um fim-de-semana destes não há milagres.

 

Ao fim de sete edições, mesmo com um intervalo pelo meio, já sabemos o que esperar do Amplifest: pontualidade suíça, aversão à sobreposição de concertos, interacção com – e entre – as bandas nos corredores do Hard Club, e exposições de artistas visuais pelo meio, desta vez o brilhante trabalho de Dehn Sora. Quanto ao público, mostrou mais uma vez perceber as propostas apresentadas, enlouquecendo em Daughters ou Touché Amoré mas sem invasões do espaço pessoal em bandas como Amenra, muito graças à familiaridade com grande parte do cartaz. Não sabemos quando o Amplifest regressará, mas ficou claro que tem uma fiel legião de seguidores.

Texto: Joana Ribeiro e Daniel Sampaio
Fotografia: Daniel Sampaio